Hospital Dom Vicente Scherer

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Central de Atendimento
Transplante de fígado

Entenda sobre o Transplante Hepático

O transplante hepático, comumente conhecido como transplante de fígado, é um procedimento cirúrgico que envolve a substituição de um fígado doente por um saudável. Este órgão vital na maioria das vezes depende de um doador falecido. Em casos específicos, um segmento pode ser transplantado de um doador vivo.
Sobre o transplante

Sobre o Transplante

O transplante de fígado é um procedimento médico de alta complexidade, geralmente recomendado em situações em que o fígado não consegue mais desempenhar suas funções essenciais ou apresenta condições que só podem ser resolvidas através de sua substituição, como é o caso de certos tipos de câncer.

Este procedimento é considerado para as seguintes condições principais:

 

  • Hepatite Fulminante: Uma falência hepática aguda que requer intervenção imediata para salvar a vida do paciente.
  • Cirrose Hepática: Quando há um comprometimento significativo da função hepática.
  • Tumores Hepáticos e pacientes cirróticos: Em casos em que o transplante se torna a única opção viável para a remoção eficaz do câncer.
  • Doenças Metabólicas: Incluindo a Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF), deficiência de Alfa-1-Antitripsina, Hemocromatose, e Doença de Wilson, que afetam o metabolismo e, por consequência, a funcionalidade do fígado.

O Grupo de Transplante Hepático, através de sua equipe multidisciplinar de especialistas, avalia cada caso de maneira detalhada para determinar a viabilidade do transplante, garantindo que cada paciente receba o tratamento mais adequado e personalizado possível, sempre com o objetivo de restaurar a saúde e melhorar a qualidade de vida.

Indicações para Transplante

Indicações para o Transplante

O transplante hepático, ou transplante de fígado, é um procedimento cirúrgico crucial, recomendado para restaurar a função hepática em pacientes cujo fígado não pode mais cumprir suas funções vitais devido a doenças graves.

Este procedimento envolve a substituição de um fígado doente por um saudável, proveniente de um doador falecido na maioria das vezes.

Devido à complexidade e à gravidade das condições tratadas, o transplante hepático é considerado um procedimento médico crítico, reservado para casos onde o estado do paciente é particularmente grave e outras opções de tratamento menos complexas não são viáveis ou ineficazes.

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FAQ

O transplante de fígado é uma intervenção cirúrgica que substitui um fígado doente por um saudável, também conhecido como enxerto hepático. Esta prática médica, realizada há mais de 50 anos, tem mostrado resultados progressivamente melhores, permitindo que muitos pacientes recuperem uma vida normal após a cirurgia.
O transplante de fígado é mais comumente indicado em casos de cirrose, que pode ser causada por diversas agressões ao fígado, incluindo infecções virais (hepatites B e C), consumo prolongado de álcool, doenças autoimunes, acumulação de gordura no fígado e condições hereditárias. O câncer de fígado, frequentemente associado à cirrose de qualquer origem, também pode justificar a necessidade de um transplante.

Os sintomas de problemas hepáticos incluem:

• Cansaço
• Perda de apetite e de peso
• Ascite (acúmulo de líquido no abdômen) e edema dos membros inferiores
• Encefalopatia hepática (confusão mental)
• Sangramentos diversos (nasal, gengival, hemorragias digestivas) e equimoses
• Icterícia (amarelamento dos olhos e da pele)

A necessidade de um transplante de fígado é determinada por uma equipe especializada, composta por cirurgiões, hepatologistas, enfermeiros e outros profissionais de saúde, que avaliarão sua condição e indicarão o transplante como a melhor opção de tratamento após uma análise completa, incluindo a avaliação de outras possíveis doenças concomitantes.
Não, nem todos os indivíduos com problemas hepáticos são candidatos a transplante. Alternativas menos complexas são consideradas primeiro e o transplante é desaconselhado para pessoas com condições graves em outros órgãos, uso recente de álcool sem o período adequado de abstinência, infecções ativas ou incapacidade emocional ou falta de suporte social para seguir o tratamento pós-operatório.
Após a avaliação e indicação para o transplante, seu nome será inscrito na lista de espera da Secretaria de Estado da Saúde. O tempo de espera pode variar e é influenciado por fatores como tipo sanguíneo, altura, peso e a gravidade da sua doença hepática, determinada pelo sistema MELD.
Os enxertos hepáticos podem vir de doadores cadavéricos, que sofreram morte encefálica, ou de doadores vivos, que doam voluntariamente uma parte de seu fígado, num procedimento conhecido como Transplante de Fígado Intervivos.
Quando identificamos um doador falecido compatível, você será imediatamente convocado para o hospital. Sua cirurgia será iniciada assim que recebermos a confirmação de que o enxerto hepático é viável.
Nos primeiros dias após a cirurgia, você iniciará a ingestão de líquidos e, gradativamente, avançará para uma dieta sólida. O tempo de hospitalização varia de uma a três semanas, durante o qual receberá medicações para prevenir rejeição e infecções. Nesse período, você também será orientado sobre os cuidados com seu novo fígado em casa. A equipe de apoio, incluindo fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, desempenhará um papel fundamental na sua recuperação.
Rejeição é uma resposta do seu sistema imunológico que não reconhece o novo fígado como parte do seu corpo, tentando combatê-lo como se fosse uma ameaça. Isso pode ocorrer após transplantes devido à natureza estrangeira do enxerto.
A prevenção é feita através do uso contínuo de imunossupressores prescritos, como corticoides, ciclosporina, tacrolimo, everolimo e micofenolato. Essas medicações ajudam a moderar a resposta imunológica do seu corpo.
Os sinais podem incluir náusea, dor abdominal, febre e icterícia. Em muitos casos, não há sintomas visíveis, mas alterações nas enzimas hepáticas detectadas em exames de sangue podem indicar rejeição. Uma biópsia hepática pode ser necessária para confirmar essas suspeitas.
Uma das causas de dano ao novo fígado pode ser recorrência da doença original. Outros problemas potenciais incluem trombose vascular, por exemplo da artéria hepática e complicações biliares, como estenose biliar.

Após receber um transplante de fígado, é crucial seguir rigorosamente as orientações médicas para garantir a saúde e a longevidade do novo órgão. Aqui estão algumas diretrizes essenciais para o cuidado com seu novo fígado:

  • Adesão às Medicações
    Você deve tomar todas as medicações prescritas sem interrupções. Isso inclui os imunossupressores, que são cruciais para prevenir a rejeição do órgão transplantado. A dosagem desses medicamentos é inicialmente ajustada com frequência, com base nos níveis séricos obtidos através de exames laboratoriais. É essencial comparecer aos retornos programados para que a equipe médica possa fazer os ajustes necessários.
  • Monitoramento e Ajustes
    Tanto a insuficiência quanto o excesso de imunossupressores podem ser prejudiciais. Pouco imunossupressor pode levar à rejeição do fígado, enquanto excesso pode suprimir demais seu sistema imunológico, tornando-o suscetível a infecções ou causando toxicidade a outros órgãos, como os rins.
  • Evitar Contato com Pessoas Doentes
    Devido à sua maior suscetibilidade a infecções, é importante evitar o contato próximo com pessoas doentes enquanto estiver utilizando imunossupressores.
  • Efeitos Colaterais dos Imunossupressores
    Os medicamentos imunossupressores podem causar uma série de efeitos colaterais, incluindo aumento da pressão arterial, elevação dos níveis de colesterol, diabetes, osteoporose, dano renal e ganho de peso.
  • Cuidados com a Saúde e Estilo de Vida
    Para prevenir e gerenciar esses efeitos colaterais, é fundamental ter um acompanhamento médico regular e adotar um estilo de vida saudável:
  • Pratique exercícios físicos regularmente.
  • Mantenha um peso saudável.
  • Siga uma dieta equilibrada, rica em nutrientes e pobre em carboidratos simples e gorduras saturadas.
  • Evite fumar e consumir bebidas alcoólicas, pois ambos podem ser especialmente prejudiciais para o seu novo fígado.
  • Não tome medicamentos sem a orientação e prescrição da sua equipe de transplante.
  • Consultas de Acompanhamento
    Inicialmente, suas consultas de acompanhamento serão semanais. Após um período de estabilização, elas poderão ser espaçadas para trimestrais, semestrais ou mais espaçadas, sempre ajustadas conforme a necessidade individual.

Seguir estas diretrizes não apenas ajudará a proteger seu novo fígado, mas também promoverá uma recuperação mais rápida e eficaz, permitindo um retorno mais suave às atividades diárias.

Localizado no coração de Porto Alegre, o Grupo de Transplante Hepático está situado no Hospital Dom Vicente Scherer, um dos centros mais avançados e respeitados em transplantes de órgãos no Brasil. Estamos prontos para receber pacientes de todo o país e do exterior, oferecendo cuidados de alta qualidade em um ambiente acolhedor e profissional.

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