Hospital Dom Vicente Scherer

Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Av. Independência, 155 - Centro Histórico | Porto Alegre - RS | CEP 90035-074

O primeiro transplante de fígado no Estado

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on telegram
Telegram
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on email
Email
Share on print
Print

Cirurgiões da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre realizaram neste final de semana o primeiro transplante de fígado do Rio Grande do Sul e o 15° de pulmão. Os dois transplantados passam bem, segundo os últimos informes médicos, e receberam órgãos do mesmo doador, a estudante Lara Giovanna Fallavena Spotti, de 17 anos, que morreu devido a um acidente de moto ocorrido no último dia 13. A garota residia em Butiá e confidenciou a seus pais – poucos dias antes do acidente — que gostaria de doar o que fosse possível após sua morte. Ela se inspirou no exemplo da família da paulista Silmara Rejane Masculino de Sousa, que morreu na semana passada devido a um tiro na cabeça e cujos órgãos foram doados.

A receptora do fígado foi Marilene da Rosa, de 25 anos, que mora em Portão. Sofria de uma grave cirrose pós-hepatite e esperava uma doação há meses, conforme o cirurgião Guido Cantisani, do Hospital São Francisco, pavilhão da Santa Casa onde foi realizada a operação. Cantisani foi o chefe da equipe que fez o transplante e informou que a cirurgia iniciou às 17h de sábado e só foi finalizada às 7h de domingo.

Cerca de 20 pessoas foram mobilizadas para colocar o fígado de Lara em Marilene. “Logo que implantamos o fígado na paciente, ele começou a funcionar, mostrando que tudo corria bem até aquele momento”, recordou o médico. De acordo com ele, o transplante de fígado é um procedimento cirúrgico bastante complexo e estava nos planos da Santa Casa há sete meses, mas não apareciam doadores. Duas pessoas aguardam a oportunidade de receber um fígado na Santa Casa. Cantisani disse que a fase crítica da cirurgia são as 72 horas seguintes, quando complicações de diversas naturezas podem ocorrer. O período de internação previsto é de 30 dias.

Fonte: Zero Hora – 17 de junho de 1991

Imagem:

Olá! Preencha os campos abaixo para iniciar a conversa no WhatsApp.

Sobre Cookies e Política de Privacidade

Os cookies neste site são usados para personalizar o conteúdo e anúncios, fornecer recursos de mídia social e analisar o tráfego. Além disso, compartilhamos informações sobre o uso do site com nossos parceiros de mídia social, publicidade e análise da web, que podem combiná-las com outras informações que você forneceu a eles ou que eles coletaram do uso de seus serviços. Ler a Política de Privacidade