A Santa Casa comemorou, em 13 de junho, 25 anos da realização do primeiro transplante de fígado feito no Rio Grande do Sul. A cirurgia, que iniciou na madrugada do dia 15 de junho de 1991, foi chefiada pela equipe do Dr. Guido Cantisani, que já contabiliza mais de mil e duzentos transplantes hepáticos até hoje.
Resiliência, persistência e resistência. É assim que a cirurgiã de transplantes Dra. Maria
Lúcia Zanotelli define a importância desta comemoração: “É preciso persistência para manter a atividade profissional de forma qualificada e efetiva, e resistência para vencer as dificuldades rotineiras”.
Recomendado para os portadores de uma doença hepática crônica ou aguda que seja progressiva, irreversível e que não tenha nenhuma outra alternativa clínica ou cirúrgica de tratamento, o transplante de fígado é um procedimento de extrema complexidade. “O transplante hepático evita a morte dos pacientes com doença hepática terminal. Garante melhoria na qualidade de vida, maior produção profissional destes indivíduos, e a redução dos custos de tratamento das doenças hepáticas crônicas irreversíveis”, informa Dra. Maria Lúcia.
Além da equipe médica que atuou na cirurgia pioneira no Estado, a atividade contou com a presença de Marilene da Rosa – a primeira paciente gaúcha a receber um novo fígado, à época com 24 anos – e também de outros transplantados hepáticos.
Atualmente, a Santa Casa é responsável por 60% do volume das cirurgias de transplante de fígado realizadas no Estado, e 20% dos pacientes que estão em lista de espera por este órgão são de outros estados brasileiros.
Fonte: Correio do Povo
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