Hospital Dom Vicente Scherer

Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Av. Independência, 155 - Centro Histórico | Porto Alegre - RS | CEP 90035-074

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Ao realizarem, em 2000, 277 transplantes, as equipes médicas da Santa Casa de Porto Alegre alcançaram, pelo quarto ano consecutivo, um novo recorde.

A escalada começou em 1997, quando foram feitos na Santa Casa 104 transplantes; número que cresceu para 159 em 1998, e, em 1999, atingiu o total de 219. Tais números assinalam um aumento de 266,34% em apenas quatro anos. De 1977, data do primeiro transplante de rim, até 31 de janeiro de 2001, as equipes médicas da Santa Casa realizaram 1.836 transplantes.

As razões dessa conquista são muitas. A começar pela excelência dos médicos, enfermeiros, assistentes sociais e outros profissionais que integram as equipes de transplantes. A crescente qualificação e experiência dos médicos têm reflexos diretos na sobrevida dos transplantados da Santa Casa, que vêm melhorando progressivamente, alcançando hoje, em média, um índice superior a 90% no primeiro ano.

Visão de futuro

“Outro fator decisivo para esse desempenho crescente é a política institucional da Santa Casa que, de forma ousada e visionária, decidiu em 1997, construir um centro exclusivo para transplantes, reunindo nele as equipes dispersas pelas unidades que compõem seu complexo hospitalar”, lembra o Dr. Valter Duro Garcia, chefe do serviço de Captação Interna de Órgãos da Santa Casa. “Quando o transplante de órgãos foi considerado uma linha mestra do desenvolvimento da Instituição, havia por trás dessa escolha uma elogiável visão da medicina do futuro”, lembra o Dr. José Camargo, coordenador de transplantes da Santa Casa. Ele acrescenta que as dificuldades iniciais na formação das equipes de transplantes foram indescritíveis: “Certamente cada uma das conquistas dependeu do esforço enorme de um grande número de pessoas que trabalham com paixão”.

Quando estiver concluído, no final deste ano, o Hospital Dom Vicente Scherer – que conterá o primeiro centro de transplantes da América Latina – permitirá, já em seu primeiro ano, que as equipes médicas da Santa Casa dupliquem o número de transplantes. “Tal aumento, no entanto, dependerá diretamente do número de doações”, adverte Garcia. Ele acrescenta que, no novo hospital, a Santa Casa terá condições de realizar todos os tipos de transplantes de órgãos e tecidos.

No Brasil

O crescimento do número de transplantes da Santa Casa não é um fato isolado. Ao contrário, está em sintonia com o comportamento brasileiro, onde, no último ano, houve um aumento de 25% em relação a 1999. No Rio Grande do Sul, o total de transplantes cresceu 26,99%, passando das 489 cirurgias realizadas em 1999 para as 621 feitas no ano passado.

Vários fatores concorrem para esse ganho. O mais importante, no entanto, é que existe no Brasil, desde 1998, uma efetiva política de transplantes. Uma política que inclui desde leis que favorecem o aumento das doações de órgãos, até o ressarcimento das despesas feitas pelos hospitais e suas equipes médicas. “Hoje todos os tipos de transplante são ressarcidos pelo SUS, o que não acontecia até pouco tempo”, lembra Garcia.
“O crescente aumento da consciência, no Estado e País, a favor da doação de órgãos é outro fator responsável pelo maior número de transplantes”, informa o Dr. Santo Pascual Vitola, chefe de uma das equipes de transplante de rim da Santa Casa.

Um ambulatório muito especial

Na segunda quinzena de março será inaugurado o novo Ambulatório de Transplantes da Santa Casa, destinado ao atendimento dos pacientes transplantados e ou na lista de espera de rim, pâncreas, fígado, coração e pulmão. (Os transplantados de córnea continuarão sendo atendidos no Ambulatório de Oftalmologia).

Uma das principais tarefas do novo ambulatório será o preparo dos pacientes – tanto os da Santa Casa quanto de outros hospitais do Rio Grande do Sul e de outros Estados – para ingresso em lista de espera.

No novo ambulatório será feita a avaliação dos pacientes doadores e ou receptores em casos de transplante renal com doador vivo. Será realizado também o atendimento sistemático, com check-ups periódicos, por exemplo, das pessoas que doaram um rim.
Primeiro espaço desse upo organizado num hospital do Rio Grande do Sul, o novo ambulatório estará à disposição de todos os pacientes da Região Sul.

O novo serviço tem capacidade para atender a demanda que for necessária. Numa primeira etapa, o Ambulatório de Transplantes vai funcionar com 12 consultórios, dotados de toda a infraestrutura necessária.

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