Hospital Dom Vicente Scherer

Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
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Anatomia de um triunfo – Transplantes de Fígado

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A multidisciplinar equipe de transplantes hepáticos da Santa Casa de Porto Alegre vem alcançando índices de sobrevida dos transplantados iguais aos dos mais avançados centros do mundo

Em 2000, a equipe de transplantes de fígado da Santa Casa realizou 55 cirurgias. Em janeiro deste ano, fez cinco, duas a mais do que em janeiro do ano passado. Tais números confirmam a equipe da Santa Casa, liderada pelo Dr. Guido Cantisani, como a segunda do país em volume de transplantes ficando atras apenas do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo, que vem mantendo uma média de 70 transplantes de fígado por ano.

Do dia 15 de junho de 1991 – data em que a equipe de Cantisani implantou um fígado na paciente Marilene da Rosa, hoje com 34 anos – até 31 de janeiro de 2001, a Santa Casa de Porto Alegre já realizou 176 transplantes.

Recomendado para os portadores de uma doença hepática crônica ou aguda que seja progressiva, irreversível e que não tenha nenhuma outra alternativa clínica ou cirúrgica de tratamento, o transplante de fígado é um procedimento de extrema complexidade. “O transplante de fígado exige uma equipe com base sólida, ele não convive com qualquer tipo de aventura”, define o Dr. Ajácio Brandão, hepatologista que integra a equipe de Cantisani desde o transplante feito em Marilene da Rosa.

Ação coletiva

“O transplante é uma ação coletiva, intensa e contínua, que reclama, para sua eficiência, a participação de profissionais de várias áreas da medicina trabalhando em total sintonia”.
, diz o hepatologista Cláudio Marroni, veterano da equipe de transplantes hepáticos da Santa Casa. “Além de um grupo humano de alta qualificação, os transplantes de fígado também requerem toda uma complexa infraestrutura de equipamentos e de drogas”, informa a Dra. Maria Lúcia Zanotelli, também na equipe desde as primeiras cirurgias.

A constituição multidisciplinar do Grupo de Transplantes Hepáticos da Santa Casa e o sucesso que as cirurgias deste tipo vêm alcançando, com índices de sobrevida dos transplantados iguais aos dos mais avançados centros de transplante hepático do mundo confirmam as afirmações de Brandão, Marroni e Maria Lúcia. O grupo da Santa Casa, além dos cirurgiões Guido Cantisani, Mária Lúcia Zanotelli, Eduardo Schlindwein, lan Leipnitz, Tomas J. M. Grezzana Filho, Mário Henrique Meine e Ana Luiza Gleisner (residente), inclui os hepatologistas Cláudio Marroni, Ajácio Brandão, Alvaro Cassal e Alfeu de M. Fleck Jr., mais anestesistas, urologista, hematologistas, psiquiatras, nutricionistas, infectologistas, intensivistas, radiologistas/ecografistas, patologista, neurologista, pneumologista. enfermeiras, assistente social, fisioterapeutas e duas secretárias.

Base sólida

Longa e acurada preparação precedeu a primeira cirurgia de transplante de fígado feita pela equipe da Santa Casa. “Antes da cirurgia de Marilene da Rosa, realizamos, através de um convênio firmado em 1988 com a Faculdade de Veterinária e o Hospital Veterinário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 63 transplantes, inicialmente em cães e depois em porcos”, lembra o Dr. Guido Cantisani.

Estudos no exterior em alguns dos principais centros de trans- plantes hepáticos do mundo complementaram a experiência dos quatro médicos que integraram a equipe pioneira da Santa Casa. Cantisani e Maria Lúcia realizaram estudos no Addenbrooks Hospital, em Cambridge/Inglaterra – Maria Lúcia também fez estágio na Universidade de Pittsburgh/Estados Unidos -; os estagios de Brandão e, depois, Marroni foram feitos no Hospital Clinic i Provincial, da Universidade de Barcelona/Espanha.

Fonte: Santa Casa Notícias – janeiro/fevereiro de 2000

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